terça-feira, 29 de julho de 2014

O nascimento e os dois primeiros meses da minha princesa Júlia


Queria há muito tempo compartilhar com vocês, como foi a experiência do nascimento da minha filha. Nós tínhamos agendado a cesárea para dia 24 de maio. Na quinta-feira dia 15 de maio, à noite, depois de limpar a casa e receber algumas visitas durante o dia, lá pelas 22h comecei a sentir as dores.. Eu nunca tinha tido contrações, então achei que fossem só da gravidez mesmo, daí eu fui dormir achando que era só cansaço.. hum.. vcs nem sabem: me acordei perto da 01h da madrugada com muuuuitas dores ao redor da barriga e nas costas.. como a dor não passava, liguei para a minha médica que me mandou ir para uma emergência ser examinada, pois eu podia estar entrando em trabalho de parto. Não deu outra, eu estava com trabalho de parto ativo e dois dedos de dilatação. Avisei minha médica que me mandou ir para o Hosp. Divina Providência onde já tinha combinado de fazer meu parto. Chegamos lá por volta das 02h30min do dia 16. Fui direto para a obstetrícia, onde fui preparada. As 05h entrei no bloco cirúrgico. As 05h59min nasceu meu amor maior, razão do meu viver, meu presente após tantos meses de espera: minha filha Júlia. Linda e saudável, com 48cm e 2,930kg. Depois fui para a sala de recuperação e às 16h já estava no quarto. Domingo de manhã já estávamos vindo para casa com o nosso "pacotinho".. (rsrsrsr). Nas primeiras duas semanas em casa eu literalmente achei que ia surtar, que eu não ia conseguir cuidar dela, chorava o tempo tempo, nunca me senti tão exausta, cansada e achava que eu nunca eu ia saber cuidar dela. A culpa foi dos hormônios. Sim, pior que é verdade. Minha obstetra disse que após o parto o corpo da mulher é inundado de hormônios e que esta "depressãozinha" ocorre em praticamente 100% das pacientes dela que ganham bebê. Menos mal. Isto me consolou. Não era apenas eu que sentia isso.. Mas deixando meus sentimentos um pouco de lado, cuidar dela, é a coisa que mais amo fazer. Ela é tão querida, quase não teve cólica.. as poucas cólicas que teve, ela chorava e quando aliviava, dormia umas 3 ou 4 horas seguidas.. o umbigo dela caiu com 11 dias. Ela já ri e conhece a voz da gente. Adora ficar pelada.. rsrsrsrrs... gosta de banho, mama com intervalos máximos de 2h durante o dia, mas dorme de 04 à 06h seguidas à noite antes de mamar.. Meus seios racharam nos primeiros 20 dias dando de mamá, e foi bem difícil continuar, mas eu sabia que era preciso para a saúde dela. Agora já está bem tranquilo. Na última consulta dela, semana passada, ela já estava com 4,500kg e 55cm, ganhou nota 10 da pediatra. Mamãe e papai ficaram radiantes de felicidade. Por falar em papai, o meu amor, companheiro, marido, amigão mesmo, o Paulo, tem sido aquele que tem estado comigo, me entendido e ajudado em todos os momentos. Ele tem sido um paizão. Não dá para acreditar como ele tem jeito para cuidar dela, trocar fralda, dar banho e por para dormir.. Ele olha para ela com um amor tããããão grande que é impossível não se emocionar.. eu sei, eu sou suspeita para falar, mas ele com certeza continuará a ser o melhor pai do mundo, como já tem sido. Minha mãe tb é minha fiel escudeira de todos os momentos e sem ela eu não teria conseguido me sentir tão segura e feliz como estou agora.. 
O que posso dizer por fim? apenas que cada sorriso dela, cada vez que dou de mamá para ela e ela me olha de volta com aquele olho mais lindo de todos, eu me apaixono de novo, como a primeira vez que a vi. 

Este vídeo fiz hoje, com 2 meses e 13 dias.. tá cada dia maior e mais linda


Outro dia eu volto com mais historias...
Beijos meus e da Juju

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Dias ruins também fazem parte

Pois bem, hoje vou falar mais um pouco sobre o lado B da gravidez: os dias ruins. Sim, eles existem. Não são somente flores, êxtase pela chegada do tão esperado bebezinho e todas as coisas lindas que se fala por aí. Vou da um exemplo: hoje foi um dia ruim para mim. Comigo mesma na verdade, muito ansiosa, nervosa, brigas e choros por motivos bobos.. altos e baixos de humor tudo num dia só.. Nesta hora faz muita diferença ter alguém do teu lado que te entenda, que te apóie, que te ame tanto a ponto de suportar tudo isso. Eu tenho o meu marido: Paulo. Homem honesto, trabalhador, amoroso, carinhoso e paciente. Meu presente de Deus. Pode parecer exagero, mas muitas separações se dão durante a gravidez e a gente fica julgando que é errado, e é mesmo, mas também há de se entender que com muitas mulheres a gravidez é como uma TPM de nove meses.. não é fácil para os maridos, aguentarem tudo isso.. Claro, isto não é regra, muitas mulheres passam super bem na gravidez, sem sentir estas alterações de humor (e cá entre nós, sorte a delas né.. rsrrsrsrs).
O ditado "ser mãe é padecer no paraíso" começa a fazer sentido desde a gravidez. Entretanto tudo isso não faz a mínima diferença quando fazemos as ecografias, vemos ela tããããão bem, se mexendo, mostrando a língua, mexendo a boquinha.. cada vez que ouvimos o coração dela nas consultas, a gente esquece de tudo isso e fica numa felicidade sem fim de saber que que ela está bem e que a gente está fazendo tudo certo para que ela nasça com saúde.
Enfim, quando ela nascer, vai ser alegria total: minha, do meu esposo e todas as nossas famílias. E tudo isso parecerá nada perto da alegria de ver ela bem e com saúde.
Logo logo volto com mais desabafos, notícias e meu ponto de vista sobre algumas coisas..
Até mais.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mais de um ano depois.. De novo..

Mais de um ano após o último post, estou de volta com novidades: em 10 de outubro de 2013 descobri que estava grávida. Foi uma alegria imensa! Nem consigo mensurar como me senti eu e o Paulo ficamos tão radiantes! Entretanto, apesar de tudo o que tenho lido na internet, nem só de flores se vive a gravidez e está sendo muito mais desafiador do que eu esperava: com 13 semanas de gestação descobri que tenho placenta prévia total, ou seja, a minha plcenta se implantou na parte mais baixa do útero, fechando totalmente a saída do colo do útero. Por causa disso  minha médica me afastou do trabalho, onde eu tinha entrado há apenas 4 meses. Fiquei muito nervosa e tensa.. Após 15 dias do diagnóstico, a placenta ainda não tinha subido e por isso fui afastada por tempo indetermindado, até que a placenta suba de novo. Com isso, precisava de repouso absoluto, pois qualquer esforço maior poderia causar sangramento que podia ter consequencias bem graves. Acabei tendo que entrar de benefício pelo INSS e agora estou para dar entrada na licensa maternidade. Não tem sido fácil depender de minha mãe e meu esposo para fazerem tudo por mim, cuidarem da minha casa. O que me consola é que a minha princesa (sim, é uma menina!!) está super bem... Agora, há 20 dias dela nascer, a expectativa é muito grande, a ansiedade também.. Estes últimos dias não tem sido molezinha: para dormir dói as costas, caminhar dói o ciático e o quadril, fome ainda bastante, inchada e quase 17 kilos mais gordinha.. Mas tudo vale pois ela está super bem e estamos loucos para ver o rostinho dela!! E como ela se mexe!! muito mais do que eu jamais esperei!! interage com a gente, tem vontades próprias e reage aos nossos estímulos.. é algo tão maravilhoso e inexplicável.. aiaiai..
Enfim.. semana que vem eu volto para falar de minhas dúvidas e anseios, sobre onde deixar o meu Ted nos dias em que eu estiver no hospital, como conciliar a atenção aos dois e o planejamento para a volta ao trabalho.
Até mais!!